Alcyr começou a escrever as Alcyrianas em 1958, uma série de composições para o piano, músicas eruditas de curta duração, de estilo vários, mais um contato íntimo, diário, do artista com seu instrumento, do que propriamente obras visando a glória comercial.
As Alcyrianas são no total de vinte e quatro, românticas, bucólicas, vibrantes, chopinianas, líricas, patéticas, pouco importa o caráter que tenha cada uma, o que conta é a beleza. Estão todas unidas, entrelaçadas,construídas como uma rede tecida pelas melodias. Mereciam um disco à parte, ou um recital em grande estilo, e seus acordes pedindo uma sala de concertos.
As Alcyrianas músicas para serem apreciadas pelos pianistas de hoje e para os grandes arranjadores e coreógrafos da dança,para que enriqueçam seus repertórios.
O título foi soprado por Villa-Lobos quando Alcyr esteve em Bruxelas, em 1958. Villa-Lobos apaixonou-se por essas delicadas e inspiradas peças, dizia então, do alto de sua fama: “você é um descobridor de melodias, talvez você nem saiba disso”, e assim, descobrindo músicas no piano, Alcyr foi tocando e tecendo todo esse enredo romântico do século XIX, como um mutante, um eterno estreante.
ALGUMAS ALCYRIANAS:
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1- DOÇURA DE ALANE
2- SEMPRE MARIA
3- AQUARELA SERTANEJA
4- UMA RUA CHAMADA CHOPIN
5- SAPATILHA DE CRISTAL
6- VALSA DE STELA
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1- DOÇURA DE ALANE
2- SEMPRE MARIA
3- AQUARELA SERTANEJA
4- UMA RUA CHAMADA CHOPIN
5- SAPATILHA DE CRISTAL
6- VALSA DE STELA
